Na reunião da Câmara de Coimbra da segunda-feira (2) a bancada dos vereadores socialistas surgiu renovada a 50 por cento. Primeiro estranha-se e depois entranha-se, dado os motivos invocados. Nesta sessão ia ser analisado o protocolo que muda a Casa da Escrita para Casa da Cidadania da Língua, entregando-a à Associação Portugal Brasil 200 Anos (APBRA).
Bem, os socialistas Hernâni Caniço e Isabel Cruz dispararam todos os argumentos para votarem contra e torpedear a proposta da maioria Somos Coimbra, liderada pelo presidente José Manuel Silva. Ainda por cima este saiu da sala porque a questão envolve o seu irmão ex-reitor João Gabriel Silva. Faltaram, para reforçar os mísseis socialistas, a vereadora do PS Regina Bento e o seu camarada José Dias. A primeira justificou a falta com motivos profissionais, o segundo por estar de férias. A substituição efectuou-se com a presença da arquitecta Raquel Veiga, a penúltima dos efectivos da lista do PS que concorreu à Câmara de Coimbra em 2021, e com o gestor Rui Alírio, o 5.º dos suplentes. Ao menos estes deram a cara à luta, porque antes deles (re)negaram-se o professor universitário Pedro Fernandes Trovão e o jurista Miguel Pedro Correia (na lista de efectivos) e o professor universitário Américo Manuel da Costa Figueiredo, a assessora de imprensa Milene Catarina Pereira Cunha, o professor universitário André Gonçalves Dias Pereira e a arquitecta Ana Paula dos Santos Batista (nos suplentes).
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