terça-feira, 3 de outubro de 2023

Ó da guarda e os barões de Coimbra


 


Autarcas eleitos em listas independentes exigem “igualdade de tratamento” e ser ouvidos e respeitados, conforme se concluiu no 1.º Congresso da Associação Nacional de Movimentos Autárquicos Independentes, que decorreu no sábado na Guarda. “É fundamental que o país democrático perceba que existem cerca de mil movimentos autárquicos no país.

Devem ser respeitados e devem ser ouvidos”, refere Sérgio Costa, presidente da Câmara Municipal da Guarda eleito pelo Movimento Pela Guarda. O autarca disse esperar que o encontro, que reuniu cerca de 300 pessoas, tenha sido o primeiro de muitos congressos e que “a partir da cidade mais alta se tenham lançado temas para o debate no país sobre os próximos desafios”. Um dos presentes foi Pedro Santana Lopes, ainda independente eleito pelo movimento “Figueira a Primeira”. O presidente da Câmara da Figueira da Foz, que falou num dos painéis da tarde, pediu aos congressistas para que “façam ouvir a sua voz com toda a força”. “Pelo menos que nos oiçam”, reforçou. O autarca lamentou que a discussão sobre alguns dos temas abordados se arraste há muitos anos e que “o país continue na mesma”, nomeadamente com o mesmo sistema eleitoral. Sobre a regionalização, o autarca da Figueira da Foz disse ter “medo dos barões das capitais de distrito” e dos “poderes regionais”. Deu o exemplo de Coimbra que, disse, “até na promoção turística quase não falam do concelho da Figueira da Foz”.

 

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