sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Penálti na ética desportiva

 


O caso que o clube Vigor da Mocidade conta é mais um para se marcar penálti contra a ética desportiva. A agremiação de Fala, S. Martinho do Bispo, conta que, em Junho, foi decidido pelo responsável da Benfica Escolas de Futebol de Coimbra, Fernando Soares, manter, face ao seu crescimento, a Escola de Futebol do Vigor da Mocidade.

Só que, no passado dia 23 de Setembro, na página do Facebook da referida escola foi publicitado o seu encerramento imediato. Perante esta surpreendente surpresa (para não dizer outra coisa), o Vigor da Mocidade afirma que “não se pauta, e repudia, tão inusitado comportamento, revelador de manifesta desonestidade que não sufraga a Ética Desportiva”. E diz mais: “Não se ignora que o Sr. Fernando Soares, responsável pela Benfica Escolas de Futebol de Coimbra, é também e ao mesmo tempo Presidente do Clube União 1919”. E o que mais aconteceu? Conta o Vigor: “Tal facto nada tinha de relevante se não tivesse ele aliciado o coordenador do Benfica Escola de Futebol - Vigor, Miguel Baptista, para treinador dos Juvenis do União 1919. Acresce ainda que o referido coordenador, com alguma falta de transparência, desvinculou-se do Vigor da Mocidade, desempenhando actualmente funções técnicas no Pólo do Benfica Escolas de Futebol Coimbra, localizadas na Adémia”. Resultado final: “Este comportamento que temos muito reprovável fere os mais elementares princípios básicos da Ética Desportiva que norteiam os protocolos celebrados entre o Vigor e Sport Lisboa e Benfica” - conclui o clube de Fala. E isto passa-se no chamado futebol de formação, com crianças e jovens. Num (des)nível acima já sabemos como é...

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