As eleições europeias serão a 9 de Junho de 2024 e, independentemente do resultado que o PSD tiver, Luís Montenegro anunciou (já) que se recandidata à liderança do partido no Congresso lá para depois do Verão. Mal seria se o presidente social-democrata não dissesse que quer ganhar as Europeias, mas se perder não faz mal porque - justifica - candidatou-se à liderança do partido para “ganhar o país” (eleições legislativas).
Na entrevista à TVI/CNN, Montenegro lembrou que em 2009 o PSD ganhou europeias e depois perdeu legislativas e, ao contrário, em 2014 perdeu as primeiras e venceu as segundas um ano depois - dá para todos os lados. Garantindo que só será primeiro-ministro se “ganhar as eleições” (não vá alguém pensar que faz um golpe de Estado), o líder do PSD já engatou o discurso de que rejeita vir a fazer qualquer “coligação de suporte de Governo” com o Chega, mas ainda não ponderou se o PSD irá formar coligações pré-eleitorais (o CDS está à espera). Entretanto, não vá aparecer concorrência, Montenegro falou também de um “fantasma” que o persegue: “Passos Coelho é um activo para o país, mas só olho para um candidato a chefe do Executivo. Sou eu próprio, porque estou a fazer esse caminho - disse. Mas não tem mesmo Pedro Passos Coelho na sua sombra? - “Eu já disse aqui que tenciono recandidatar-me a presidente do PSD depois das europeias. Se mais alguém o quiser fazer, está no seu direito, eu não o posso impossibilitar” ..., mas “o meio académico português não está a tirar partido do potencial que Pedro Passos Coelho tem naquela área”, argumentou, como quem diz: Fiquem lá com ele, dêem-lhe que fazer, ponham-no a dar aulas!
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