O Estado Português surpreendeu ao gastar menos do que o previsto na organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Ana Catarina Mendes, a ministra com a varinha mágica dos números, revelou que dos 20 milhões de euros iniciais destinados ao evento, foram utilizados apenas 18.2 milhões. Ao testemunhar na Comissão Parlamentar da Administração Pública, Ordenamento do Território e Poder Local, a ministra deixou claro que o rigor orçamental foi a chave para esta façanha.
Pelo que parece, os ministérios também entraram na onda da criatividade financeira, com gastos indirectos que não foram incluídos nos números apresentados. Ana Catarina Mendes revelou que foram realizados cinco concursos públicos, que representam uns impressionantes 94% do total dos gastos da estrutura de missão. No entanto, houve “apenas” 26 ajustes directos, correspondendo a uma modesta percentagem de 1% dos gastos. E quando pressionada sobre os custos totais da JMJ, a ministra confessou que o gasto total do Estado português, incluindo gastos directos e indirectos, ascende a 30 milhões de euros. A JMJ, que reuniu cerca de 1.5 milhões de pessoas em Lisboa no início de Agosto, foi um evento de grandes proporções que, apesar das dúvidas iniciais, acabou por ser um sucesso. Agora, resta-nos esperar por futuras performances orçamentais igualmente surpreendentes. Como diria o ilustre António Guterres: "É fazer as contas, meus amigos!"
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