Há mais de 80 anos, António Oliveira
Salazar defendeu ser necessário “regular a máquina do Estado, com
tal precisão, que os ministros estejam impossibilitados (…) de
fazer favores aos seus conhecidos e amigos”.
O então primeiro-ministro assinalou
que a impossibilidade deve decorrer da “própria natureza das
leis”. Ora, hoje em dia, são grandes escritórios de advogados
lisboetas a redigir parte dos diplomas, coisa que se assemelha a
encomendar-se à raposa o projecto do galinheiro.
É tentador dizer “Volta, Salazar,
estás perdoado”! Mas não. Não volte, pois nem vai acreditar como
a política está enxameada de gente a agir com desaforo,
deslumbramento e sentimento de impunidade.
Quarenta anos volvidos sobre 25 de
Abril de 1974, o povo vai ter de reflectir sobre isto!
Hoje em dia premeia-se a incompetência em detrimento da qualidade. É por isto que muita gente ansiava pelo 25 de Abril. Temos aquilo que merecemos!!!
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