Maternidades a fechar intermitentemente e Urgências hospitalares com constrangimentos tem sido o pão nosso de cada dia no Serviço Nacional de Saúde, um pouco por todo o país, e o exemplo até tem vindo da capital. E nem a tentativa de desresponsabilizar o ministro da tutela com a nomeação da Direcção Executiva do SNS tem dado frutos, como se tem visto. Neste panorama tão desequilibrado há uma excepção, que os mais atentos já notaram: o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. No CHUC as duas maternidades funcionaram sem interrupções e as urgências dos HUC, apesar das obras que decorrem e dos constrangimentos nas escalas, foram funcionando, mesmo com elevados tempos de espera e o recurso ao Hospital dos Covões.
Posto tudo isto e mesmo assim, o presidente do Conselho de Administração do CHUC, Carlos Santos, foi substituído. Numa altura de tormenta e com alguém que aguentou o barco, não será por isso de estranhar que o seu nome foi ventilado para poder ter um futuro à frente do Ministério da Saúde, dada a tibieza de Manuel Pizarro. Mas agora com a demissão do Governo... outros galos cantarão, ou não.
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