quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Lacãonico é que não é

Jorge Lacão (PS), deputado à Assembleia da República, uma das eminências pardas em que é fértil a política à portuguesa, falou, ontem (04), durante 59 minutos, na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.


Usou da palavra durante o triplo do tempo de uma intervenção da ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, e ainda teve a «lata» de se fingir indignado com uma advertência do presidente da referida Comissão, Fernando Negrão (PSD).

Solidários não se percebe bem com quê, deputados do PS abandonaram os trabalhos perante a firmeza de Negrão.


Que haja traços genéticos na aversão do deputado a ser lacãonico até pode perceber-se, mas nem por isso tem de ser prolixo. Para isso (pró-lixo) já nos bastam determinados actos, palavras e omissões de outros membros da classe política.

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