Jorge Lacão (PS), deputado à
Assembleia da República, uma das eminências pardas em que é fértil
a política à portuguesa, falou, ontem (04), durante 59 minutos, na
Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos,
Liberdades e Garantias.
Usou da palavra durante o triplo do
tempo de uma intervenção da ministra da Justiça, Paula Teixeira da
Cruz, e ainda teve a «lata» de se fingir indignado com uma
advertência do presidente da referida Comissão, Fernando Negrão
(PSD).
Solidários não se percebe bem com
quê, deputados do PS abandonaram os trabalhos perante a firmeza de
Negrão.
Que haja traços genéticos na aversão
do deputado a ser lacãonico até pode perceber-se, mas nem por isso
tem de ser prolixo. Para isso (pró-lixo) já nos bastam determinados
actos, palavras e omissões de outros membros da classe política.
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