O Parlamento decide, sexta-feira (14), se
85 quadros idos para Inglaterra, da autoria do pintor Joan Miró,
regressam a Lisboa para ficar em poder do Estado. A eventual medida
consta de um projecto de resolução, a votar pela Assembleia da
República.
Talvez se possa elaborar um rol de
todos os activos resultantes da falência do BPN e remetê-lo à AR
para os senhores deputados fazerem um a lista de vendas, algo que
assemelhe o Parlamentos a uma entidade imobiliária de luxo...
Faltará, então, saber se os preços
serão fixados em votação plenária e, nesse caso, se para alguns
bens (por exemplo, quadros de Miró) será exigida maioria
qualificada ou bastará uma maioria mais modesta (simples ou até
relativa).
Será isto sinal dos tempos ou uma
serôdia vocação par(a)lamentar?
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