A «troika» manda apertar o cinto. Os
portugueses, conduzidos pelo primeiro-ministro, obedecem ao código
imposto, de forma formal e informal, pela chanceler alemã. Ainda
assim, quando se deslocam a Portugal, os técnicos do Fundo Monetário
Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu fazem-se
transportar em carros de alta cilindrada e não dispensam a estadia
nos melhores hotéis da capital portuguesa.
Entre outros "mimos" com que se presenteiam estes senhores, o belo do pastel de natas
é, ao que consta, muito apreciado.
Para que nada lhes falte – e de
acordo com a nossa carteira – recomendamos que passem a deslocar-se
num veículo idêntico à “limózine” que fotografamos, por estes
dias, em Coimbra.
Trata-se de uma carrinha Peugeot,
modelo 505, com vários anos de uso mas muito estimada. Garante-nos o
seu proprietário que se trata de um automóvel de confiança.
Porque
não conduz há algum tempo, acrescenta, faz-se transportar na sua
“limózine”, guiado por motorista, enquanto aproveita para, no
lugar do passageiro, fruir das comodidades que a sua Peugeot lhe
oferece.
Convém referir, ainda, que o veículo
em questão dispõe bagageira espaçosa e de barras de tejadilho,
ideais para carregar com as malas de quem visita Portugal amiúde.
Pelo preço certo, que terá de ser bem
negociado e de acordo com o serviço a prestar, talvez o orgulhoso
proprietário esteja disponível para alugar sui generis
“limózine”. Afinal, o que são mais uns trocos para a «troika»?
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