Em nome de todos, em nome de um povo.
Em nosso nome. Façam acontecer. Façam aquilo que tem de ser feito.
A mais ou a menos, hoje ou amanhã, mas façam! Porque o tempo de fazer a tempo, já passou. E disse Pessoa... falta cumprir-se
Portugal.
Ó, triste fado este, que levam a
tomarem-nos por lorpas, enquanto confundem a estrada da Beira com a beira da
estrada e pensam que nos enganam mais uns tempos.
A rico não devas, a pobre não
prometas. Mal dos tempos e mal das gentes que somos. Devemos a quem
tem mais do que nós e nos empresta com usura e, pobres que estamos,
prometeram-nos o Metro e nem um centímetro dele nos deram.
Vieram eles, em visita de charme, deixaram promessas para calar outras juras feitas por quem lá esteve antes. Presidente, ministro e aspirante, todos comungaram da mesma opinião. Palavras vãs, levou-as o vento, porque do comboio e do Metro, nem sinal!
Mas quando se promete, há que cumprir.
Mesmo pobres e cansados, não se nos cala a voz. Porque o que é
justo e merecido, não pode ser negado.
O Governo tem de honrar os
compromissos. E, quanto ao cerne da questão, estamos falados.
Portanto, conclua-se, de uma vez por todas, o raio da obra!
[As fotografias aqui reproduzidas –
cedidas pelo fotojornalista Gonçalo Martins – são um registo da manifestação que, a 11 de Janeiro de 2014, levou
a Lisboa perto de um milhar de pessoas dos concelhos de Coimbra,
Lousã, Miranda do Corvo e Góis, para exigir ao primeiro-ministro
Pedro Passos Coelho e aos deputados na Assembleia da República que
viabilizem a conclusão das obras do Sistema de Mobilidade do Mondego
(Metro)]
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