Ser Marcelo Rebelo de Sousa uma pessoa simpática, acessível, comunicadora e outras coisas do género a gente gosta, mais selfie menos selfie, mais beijo menos beijo. Mas o nosso Presidente da República andar a emitir opiniões sobre política internacional ou outras questões de Estado, num café ou em qualquer bazar, isso já nos parece menos bem; ir ter com os manifestantes de um qualquer acto de protesto e deixar envolver-se em discussões sobre assuntos muito sérios com alguns deles que se lhe dirigem em termos brejeiros, é andar por patamares que, se condizem com o seu perfil de personalidade, já têm pouco ou nada a ver com o cargo de Presidente da República.
Para se ser o mais alto magistrado da Nação não tem de se ser uma figura distante, afastada, empertigada, como alguns são, seja entre nós ou noutra parte qualquer. Mas quem se deixar eleger para tal cargo tem que ser, dizem-nos as Vinagretas, elegante no trato mas exigir respeito pela pessoa e pelo cargo. Popular é uma coisa, popularucho é outra. Dói ao cidadão comum normal ver alguém, seja ou tenha sido ministro ou outra coisa qualquer, referir-se com menos apreço ao Presidente da República do nosso país.
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