O grupo de trabalho da Figueira da Foz do partido Chega considera que o presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, “não pode remeter-se a um papel de paródia, convocando na página do Município os autores do blogue [anónimo] para uma reunião, ou fingir que nada está a acontecer”. “Isto não abona nada a sua imagem, o seu reconhecido carácter de homem vertical e honesto que efectivamente tem ajudado a Figueira a colocar-se no mapa, não deve ficar manchado com este episódio”, escreveu o coordenador concelhio do Chega, Hermínio Martinho. Não se revendo no “anonimato e na obscuridade”, contudo, consideram “grave o teor da informação recentemente revelada (...) e que deixa no ar várias questões que de facto merecem ser cabalmente esclarecidas pelo Executivo municipal, em nome da transparência que se exige”.
E o Chega acaba por dar eco ao diz que disse: “Consideramos que o ambiente que se vive na cidade merece o esclarecimento e uma resposta pública à acusação do recurso a uma empresa de Sintra, sem actividade. Empresa alegadamente com ligações a uma figueirense beneficiária de uma extensa lista de serviços de diversas e distintas naturezas, contratados pela autarquia, que independentemente da forma como estas informações vieram inicialmente a público, exigem-se explicações”. “Esta matéria não deve ser esclarecida pelas entidades judiciais, mas atempadamente pelo Executivo, que certamente não terá feito nada de incorrecto e que não respeite os bons ofícios municipais” - remata o Chega.
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