quinta-feira, 6 de março de 2014

Um engano chamado Paulo Fonseca

O curto estado de graça de que Paulo Fonseca gozou no Estádio do Dragão esfumou-se numa série de fracos resultados e de boas memórias atiradas à lama, indignos do “jogar à Porto”, com que os adeptos enchem a boca quando falam do clube da “Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta” cidade.


O trabalho do técnico, que Pinto da Costa avalizou em várias ocasiões, sobretudo, quando os ânimos e a contestação subiam de tom, não foi suficiente para apaziguar os portistas. E, sem honra nem glória, Paulo Fonseca sai. 

Dirão alguns – digo eu –, sai tarde de onde nunca devia ter entrado.

Da memória recente, não há lembrança de uma época ter sido tão... pobre. Mas daí a haver um empresário a requerer a insolvência de Paulo Fonseca é levar demasiado a sério o cobrar de resultados que se pode fazer a um treinador de futebol.

Porém, uma leitura mais atenta da notícia d'O Mirante, jornal de Santarém, permite perceber que o Paulo Fonseca a que se refere o título é o presidente da Câmara de Ourém e não o treinador do FC Porto.

A Norte, o engano e o defraudar de expectativas foi grave, mas nem tanto. Por ora, não foi declarada a insolvência do (outro) Paulo Fonseca, mas o “rei” Pinto da Costa teve de abrir mão do seu “cavaleiro”. Algo vai podre no reino do Dragão...


Post scriptum – Escrita por um ferrenho adepto portista, que desta forma faz a sua declaração de interesses, informa-se o leitor (mais ou menos atento) que esta tirada é inspirada, somente, pela fome de vitórias e a indigestão causada por derrotas e empates do seu clube de futebol, situação à qual é alheio e não está habituado

Sem comentários:

Enviar um comentário