O curto estado de graça de que Paulo
Fonseca gozou no Estádio do Dragão esfumou-se numa série de fracos
resultados e de boas memórias atiradas à lama, indignos do “jogar à
Porto”, com que os adeptos enchem a boca quando falam do clube da
“Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta” cidade.
O trabalho do técnico, que Pinto da
Costa avalizou em várias ocasiões, sobretudo, quando os ânimos e a
contestação subiam de tom, não foi suficiente para apaziguar os
portistas. E, sem honra nem glória, Paulo Fonseca sai.
Dirão alguns –
digo eu –, sai tarde de onde nunca devia ter entrado.
Da memória recente, não há lembrança
de uma época ter sido tão... pobre. Mas daí a haver um empresário
a requerer a insolvência de Paulo Fonseca é levar demasiado a sério o cobrar de resultados que se pode fazer a um treinador de futebol.
Porém, uma leitura mais atenta da
notícia d'O Mirante, jornal de Santarém, permite perceber que o
Paulo Fonseca a que se refere o título é o presidente da Câmara de
Ourém e não o treinador do FC Porto.
A Norte, o engano e o defraudar de
expectativas foi grave, mas nem tanto. Por ora, não foi declarada a
insolvência do (outro) Paulo Fonseca, mas o “rei” Pinto da Costa
teve de abrir mão do seu “cavaleiro”. Algo vai podre no reino do Dragão...
Post scriptum – Escrita por um
ferrenho adepto portista, que desta forma faz a sua declaração de
interesses, informa-se o leitor (mais ou menos atento) que esta
tirada é inspirada, somente, pela fome de vitórias e a indigestão
causada por derrotas e empates do seu clube de futebol, situação à qual é alheio e não está habituado
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