O semanário Sol noticiou, hoje, que o
Ministério da Justiça pôs a trabalhar na Polícia Judiciária uma
mulher que não hesitou em apoderar-se de 29 telemóveis
interceptados numa investigação.
A trabalhadora servia uma empresa do
Grupo Conforlimpa, cujo líder está sob suspeita de fuga ao fisco,
contratada pelo Ministério de Paula Teixeira da Cruz.
O furto dos aparelhos ocorreu na
Directoria de Lisboa da PJ, uns pisos abaixo do gabinete do director
nacional da corporação, José Maria Almeida Rodrigues.
Oriunda da Guiné-Bissau, a arguida
entrou em Portugal como imigrante ilegal e terá recorrido a
identidade falsa.
Os telemóveis tinham sido apreendidos
no âmbito de uma operação em que está a ser averiguado o
hipotético suborno de inspectores por parte de presumíveis
traficantes de droga.
A avaliar pelo teor da notícia, quando
as coisa dão para o torto, um mal nunca vem só
Em Setembro de 2011, tinha sido detida
uma mulher responsável pela limpeza na Unidade Nacional de Combate à
Corrupção da PJ, acusada pelo furto de, pelo menos, um computador e
diversos telemóveis.
Pelos vistos, na Polícia Judiciária,
limpezas não são sinónimo de ausência de nódoas. Ou o pano de
fundo já não será o que era?
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