O MetroBus de Coimbra tem sofrido alguns tropeções, o último dos quais com a anulação de todas as propostas entregues para o fornecimento do material circulante, os autocarros eléctricos. Isto vai fazer com que o desejado venha mais tarde... lá para 2024. Perante o esticar dos prazos as “Vinagretas” sugerem que se faça uma parceria com o Metro do Porto, para ver se o da Lusa-Atenas não é ultrapassado pelo da Invicta.
É que a empresa Metro do Porto acaba de receber a autorização para gastar 365 milhões de euros para construir a nova linha Rubi (Santo Ovídio - Casa da Música) e o MetroBus, investimentos totalmente financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Ainda por cima o MetroBus, como se designa em Coimbra, é muito mais chique no Porto, onde se chama BRT (Bus Rapid Transit) e leva logo com um financiamento de 66 milhões de euros (sem IVA). Do investimento no BRT (vulgo MetroBus, como dizem por lá) referido na resolução do Conselho de Ministros consta “apenas” a ligação Boavista - Império, mas como era curto foi de imediato anunciado que “o percurso deste novo meio de transporte será também alargado a Matosinhos, chegando à Rotunda da Anémona”. O contrato já foi assinado na passada semana, as obras vão arrancar em Junho, e foi adjudicada ao consórcio das empresas Alberto Couto Alves e Alves Ribeiro por 24,9 milhões de euros. Coimbra deseja mais uma ponte sobre o rio Mondego e a Metro do Porto já anunciou, também, que o projecto de concepção da nova ponte sobre o rio Douro foi adjudicado ao consórcio liderado por Edgar Cardoso e que a obra deve arrancar “na primeira metade do próximo ano”.
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