“Crucificação” celestial
Em plena Quaresma e a pouco tempo de
Sexta-feira Santa surgiu um movimento que pretende “crucificar”
Celeste Amaro, directora regional da Cultura do Centro.
Colocada
perante uma petição pública que exige a sua demissão e a quer
“condenar” por um “delito” de opinião, replica que “elogiar
uns nunca é criticar outros”, esclarecendo que, na âmbito da
apresentação da programação para 2018 do Leirena Teatro, em
Leiria, quis “valorizar a forma como este grupo tem desenvolvido a
sua actividade sem necessitar de qualquer apoio financeiro da
Administração Central, ao longo dos seus quase sete anos de
existência”.
Quem não pensa assim é o Manifesto em Defesa da
Cultura, acompanhado de vários artistas e docentes, numa posição
algo estranha por vir de quem cultiva a arte e afirma a liberdade
criativa, mas na maior parte dos casos vive de apoios e de funções
públicas.
Na petição pública, dirigida ao ministro da Cultura,
Luís Filipe Castro Mendes, os subscritores “repudiam” as
declarações de Celeste Amaro e afirmam que, “em face da atitude
que elas revelam, não tem condições para continuar no cargo”.
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