quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Eleições sob suspeita... de fraude


As eleições para a presidência da Associação Académica de Coimbra (AAC) foram suspensas por fortes indícios de fraude eleitoral.
Após o encerramento das urnas, por volta das 00h00, não chegou a haver qualquer contagem dos votos para as eleições da AAC, que decorreram na segunda (26) e terça-feira (27 de Novembro), tendo-se decidido suspender o processo eleitoral por “fortes indícios de fraude eleitoral”, informou o presidente da Comissão Eleitoral, Pedro Matos Filipe, que se recusou a avançar com mais pormenores, justificando que essa questão será tratada pelo órgão fiscalizador.
Agora pretende-se perceber se será “necessário marcar eleições ou não”, após uma “análise cuidadosa” dos indícios de possível fraude das eleições, com o presidente da Comissão Disciplinar da AAC,
João Leão, a referir que, “no final da selagem [das urnas], encontraram-se incongruências que são bastante complicadas”, sem avançar em detalhe sobre essa questão.
Mas esta não é a primeira vez que as eleições da AAC estão envoltas em polémica e, já em 2013, o Tribunal Cível de Coimbra não deixou de chamar a atenção para “o modo incipiente, quase doméstico, como decorre todo o acto eleitoral” da AAC, considerando que o processo eleitoral está “envolvido num certo amadorismo”, nomeadamente pela falta de rigor nas horas de abertura das urnas, no preenchimento de actas, no acompanhamento dos elementos da Comissão Eleitoral por membros previamente designados pelas listas, assim como a “forma simples” como são fechadas as urnas e o transporte das mesmas “em carros particulares”
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