segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Aldi urbana

A Aldi, multinacional de origem alemã, está em vias de possuir dois supermercados em Coimbra. O apontado à Guarda Inglesa já deu que falar, mas outro, previsto para uma zona adjacente à Quinta de S. Jerónimo, tem passado quase incógnito.
O licenciamento de obras inerentes a um projecto de implantação na Guarda Inglesa foi aprovado, em Março de 2016, tangencialmente, pela Câmara Municipal de Coimbra. A decisão foi tomada com votos favoráveis da bancada do PS e do vereador Pedro Bingre (Cidadãos por Coimbra), tendo a bancada do PSD e Francisco Queirós (CDU) optado por votar contra.
O líder do Município, Manuel Machado, retirara a proposta, um mês antes, mediante sugestão de José Augusto Ferreira da Silva (CpC), feita na sequência de objecções levantadas pelo anterior presidente da autarquia, João Barbosa de Melo, e por Paulo Leitão (PSD) e Francisco Queirós (CDU). Carlos Cidade (PS) foi à sessão pública camarária de Fevereiro adoentado e consta que uma das razões para a comparência era a pretensão das Construções Residenciais Progresso, empresa que está a tratar da edificação de uma loja da sociedade Aldi na margem esquerda do rio Mondego.
A justificação do vereador do urbanismo para a Aldi rumar à Quinta da Maia foi rebuscada, mas consta nada ter a ver com o facto de residir naquela zona o ex-director municipal José Eduardo Simões.
Consta que a vocação da multinacional de origem alemã não privilegia os centros urbanos, mas, no caso da Quinta da Maia, a opção é eminentemente citadina.



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