"Air Cindazunda"
O movimento “Somos Coimbra”
aproveitou a pausa carnavalesca para levar a cabo uma tertúlia, cujo
tema foi a hipotética transformação do aeródromo de Bissaya
Barreto em aeroporto internacional. Marcaram presença, por exemplo,
os vereadores José Manuel Silva e Ana Bastos e o presidente da Junta
da União de Freguesias de Souselas / Botão, Rui Soares, que tem
assento na Assembleia Municipal conimbricense.
Jocosamente, o
movimento baptizou de “Air Cindazunda” a transportadora aérea
que Manuel Machado espera ver nascer «à boleia» do anunciado
aeroporto. A autarca do CDS/PP Lúcia Santos afirmou, recentemente,
acerca da prometida transformação do aeródromo de Coimbra em
aeroporto internacional, que a cidade está “farta de ser boa só
na ficção”.
Trata-se de um projecto que nunca se concretizará,
ficando Coimbra “outra vez adiada, num enredo que já é longo,
onde a sociedade MetroMondego tem sido protagonista”, opinou a
líder da bancada do Partido Popular na Assembleia Municipal (AM)
conimbricense.
Para Lúcia Santos, a transformação do aeródromo de
Bissaya Barreto em aeroporto internacional não representa mais do
que “uma medida motivada por um ímpeto eleitoralista, que o
presidente da Câmara Municipal de Coimbra se vê agora obrigado a
parecer querer cumprir”.
“Aliás, que outra coisa explicaria
melhor a diferença de visão entre o actual líder do Município
conimbricense e o presidente da CIM - Região de Coimbra, João
Ataíde, que defende, como Manuel Machado já defendeu, a solução
da abertura da base de Monte Real à aviação civil”?, questionou
a autarca.
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