Machado igual a ele mesmo
Sosseguem os
munícipes de Coimbra que, porventura, receiem surpresas provenientes
do quinto mandato de Manuel Machado (PS) como timoneiro da Câmara
(CMC).
O redactor das
Vinagretas passa a justificar o que diz. Volvido quase um mês sobre
a investidura dos membros do novo executivo municipal sem haver
divulgação da distribuição de pelouros, o “Campeão”
questionou o prefeito sobre a remuneração de vereadores em
dedicação exclusiva.
O economista
ordenou, então, sem surpreender, a divulgação dos nomes dos cinco
vereadores a tempo inteiro. Sujeito a análise, um edital camarário
indica haver sido redigido a 13 de Novembro (por conseguinte, oito
dias antes da divulgação). Curiosamente, os dois dígitos passaram
ao papel postos à mão (ver imagem abaixo).O episódio vale
o que vale, mas tem o demérito de remeter para outro – Nuno Mateus
foi ilibado, recentemente, pelo Ministério Público, apesar do uso
de uma viatura camarária, ao abrigo de um despacho de Manuel
Machado. Como noticiou o “Campeão”, oportunamente, sobre o
arguido recaíam indícios de cometimento de um crime de peculato de
uso por ter ido num carro da autarquia, com motorista, em Abril de
2016, levar uma filha a um infantário.A
procuradora-adjunta do DIAP de Coimbra Sabina Pereira Santos arquivou
o inquérito do foro criminal, na medida em que um despacho de Manuel
Machado, datado de Dezembro de 2014, autoriza o chefe do seu gabinete
e dois adjuntos a usarem carros camarários, com motorista, ou a
conduzi-los, por conveniência de serviço. Porém, a existência do
despacho era desconhecida pela directora do Departamento de
Administração Geral da autarquia, Rosa Batanete.Com dezenas de
anos de vida autárquica, o economista já devia saber que à mulher
de César não basta ser séria, pois é do domínio do bom senso que
também pareça [ser].
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