Elas (as gaivotas) não estão em
terra... só porque há temporal no mar! Também têm de ter tempo
para descansar!
Na Figueira da Foz há o Parque das
Gaivotas, na foz do rio e junto à praia, e, pela foto, constata-se
que a designação é apropriada. As aves «estacionam» por ali, na
ausência de veículos. E com a vantagens de não terem de colocar
moedas nos parquímetros.
Mas não há só gaivotas em terra,
como cantava Zeca Afonso, no tema “Vejam bem”...
Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem se põe a pensar
quando um homem se põe a pensar
que não há só gaivotas em terra
quando um homem se põe a pensar
quando um homem se põe a pensar
Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar
E se houver
uma praça de gente madura
e uma estátua
e uma estátua de febre a arder
uma praça de gente madura
e uma estátua
e uma estátua de febre a arder
Anda alguém
pela noite de breu à procura
e não há quem lhe queira valer
e não há quem lhe queira valer
pela noite de breu à procura
e não há quem lhe queira valer
e não há quem lhe queira valer
Vejam bem
daquele homem a fraca figura
desbravando os caminhos do pão
desbravando os caminhos do pão
daquele homem a fraca figura
desbravando os caminhos do pão
desbravando os caminhos do pão
E se houver
uma praça de gente madura
ninguém vem levantá-lo do chão
ninguém vem levantá-lo do chão
uma praça de gente madura
ninguém vem levantá-lo do chão
ninguém vem levantá-lo do chão
Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem se põe a pensar
que não há só gaivotas em terra
quando um homem se põe a pensar
Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar.
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar.
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