“Tiradas de Campeão” aludiram, há
dias, à hipótese de o relacionamento entre o Ministério Público e
a Polícia Judiciária configurar o que, por vezes, existe entre
empreiteiro e dono da obra. Segundo a edição de hoje do DN, talvez
a realidade tenha superado a ficção.
O Diário de Notícias indica que uma
magistrada do MP diz ter sido vítima de «saneamento» por parte da
PJ.
Líder da Unidade de Combate ao Crime
Especialmente Violento, no âmbito do DIAP de Lisboa, Cândida Vilar
foi afastada da função e atribui o «saneamento» ao facto de,
alegadamente, a Direcção nacional da PJ não haver gostado de ver a
PSP incumbida de averiguar um caso de tráfico de droga.
A avaliar por este e por outros
episódios, a relação entre a PJ e o MP, titular da direcção dos
inquéritos do foro criminal, assemelha-se à do empreiteiro e do
dono da obra. No domínio judiciário, como na construção civil, há
situações em que a batuta cabe ao empreiteiro...
Sem comentários:
Enviar um comentário