quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Coimbra fica a tocar guitarra


Apesar de alguns já terem sugerido, há muito, que Coimbra deveria candidatar-se à Rede de Cidades Criativas Unesco na área da Música, nada terá sido feito nesse sentido.
Apesar de ser das poucas cidades do mundo que tem música própria - o fado e a canção de Coimbra - e de muitas iniciativas nesta área, para além de uma vasta produção de música coral, vive-se a habitual quietude.
Quem avança com a candidatura é Leiria, com o objectivo de projectar o “enorme potencial criativo do concelho”.
A Câmara de Leiria assume o compromisso de “alargar o âmbito da cooperação e parcerias, desenvolver iniciativas que visem reforçar dinâmicas locais de actividades criativas, culturais e artísticas, fortalecendo a criação, produção, distribuição e disseminação, tal como fomentar oportunidades para os criadores e profissionais do sector cultural e criativo”.
A Rede de Cidades Criativas Unesco foi criada em 2004 com o objectivo de estabelecer uma ligação e a cooperação entre cidades que identificam a criatividade, a arte e a cultura como factores estratégicos para o desenvolvimento económico. Integram esta rede 180 cidades de 72 países, distribuídas por sete áreas. A área da música conta, actualmente, com 19 cidades, duas delas portuguesas, Idanha-a-Nova e Amarante.
Ao nível da Rede de Cidades Criativas, Portugal tem ainda Óbidos na área da Literatura (2015), Braga na área das Media Arts (2017) e Barcelos, na área do Crafts & Folk Art (2017).


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